A leitura é fundamental para o estudo das Relações Internacionais, pois é por meio dela que os estudantes e profissionais da área podem se manter atualizados sobre os principais eventos, tendências e teorias que afetam o sistema internacional.
Em primeiro lugar, a leitura é uma forma de acessar informações sobre a história, política, economia e cultura dos diferentes países e regiões do mundo. Isso é importante para entender a dinâmica das relações internacionais, as relações entre os Estados, bem como as questões globais que afetam o mundo contemporâneo.
Além disso, a leitura de obras clássicas e contemporâneas sobre Relações Internacionais ajuda a desenvolver uma visão crítica e reflexiva sobre o papel dos Estados, organizações internacionais e atores não estatais no sistema internacional. Essas obras fornecem uma base teórica sólida para analisar e compreender os principais desafios enfrentados pelo mundo atual, como as mudanças climáticas, o terrorismo, os conflitos armados e as migrações internacionais.
Desta forma, separamos alguns clássicos para estimular o seu pensamento de RI, acompanhe:
Tabela de conteúdos
O Príncipe de Maquiavel
Discorre sobre os diferentes tipos de Estado e ensina como um príncipe pode conquistar e manter o domínio sobre um Estado.
Trata daquilo que é o seu objetivo principal: as virtudes que o governante deve adquirir e os vícios que deve evitar para manter-se no poder.
Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de uma República Eclesiástica e Civil
Pode-se dizer que o Leviatã, de Hobbes, é a maior obra de filosofia política em língua inglesa. Escrito em um período de grande agitação política (Hobbes viveu durante o reinado de Carlos I, as Guerras Civis, a República e o Protetorato e a Restauração), Leviatã é um argumento a favor da obediência à autoridade fundado na análise da natureza humana.
Dois Tratados Sobre o Governo
É um clássico consagrado da teoria política e social; talvez não figure entre os mais proeminentes de todos, mas mostrou-se familiar a oito gerações de estudiosos da política no mundo todo e foi objeto de um extenso cânone de literatura crítica.
À paz perpétua: Um projeto filosófico
Neste ensaio filosófico, Kant afirma que a guerra seria uma condição natural dos Estados. No entanto, apesar de natural, este estado não seria justo ou moral. Ele delineia, então, as condições necessárias para o estabelecimento da paz entre as nações, em que a autonomia de cada Estado estaria assegurada e a guerra só estaria presente em situações extremamente necessárias. A paz, segundo Kant, seria um ideal construído, pelo qual devemos nos esforçar.
Do contrato social
É um fragmento que Jean-Jacques Rousseau pretendia ampliar, incluindo algumas análises a respeito das relações externas entre os Estados: o direito das nações, o comércio, o direito da guerra e das conquistas, as ligas, as associações e os tratados.
A arte da guerra
Você verá que, em A arte da guerra, as estratégias transmitidas pelo general chinês Sun Tzu carregam um profundo conhecimento da natureza humana. Elas transcendem os limites dos campos de batalha e alcançam o contexto das pequenas ou grandes lutas cotidianas.
História Da Guerra Do Peloponeso
É a confrontação entre de duas realidades geopolíticas distintas que Tucídides nos descreve na sua monumental obra, escrita segundo as suas palavras, não como um ensaio para obter o aplauso do momento, mas como uma obra para durar para todo o sempre.
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